quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Deus e essas coisas


Contra todas as expectativas, ontem finalmente gostei de um filme com o Owen Wilson, o “The big bounce”, onde também entra o Morgan Freeman, mas a prestar serviços mínimos, como se estivesse de férias, literalmente, dá a ideia que aparece volta e meia, faz uma cena ou duas e volta para o bar da praia onde estava a beber umas cervejas.

Acontece que apanhei uma frase que provavelmente não será original (eu sei, é lamentável se as minhas referências culturais começam a sair de filmes com o Owen Wilson), mas que agora já não esqueço: Deus é o amigo imaginário dos adultos.

4 comentários:

Pedro disse...

Essa frase, seja ela de quem for, é uma verdade.Deus é aquele com quem falamos em silêncio ou então em voz alta, quando temos um problema, uma aflição; quando queremos pedir uma coisa, um desejo, por vezes impossível;a quem perguntamos, porque isto ou aquilo acontece ou aconteceu connosco; com quem nos zangamos, por vezes com raiva quando não faz aquilo que Lhe pedimos.São felizes aqueles que têm esse amigo imaginário pois parece que têm sempre uma muleta onde se apoiar. Gostava de ser assim. Talvez isso se chame fé.Quem sabe se não a tenho ou tenho medo de a ter.

RCA disse...

Mas parece-me que estás a atribuir uma conotação positiva. Já eu vejo-a na perspetiva da fraqueza, a necessidade de uma explicação para tudo.

Pedro disse...

Também vejo as coisas por esse prisma mas felizes das pessoas que acreditam nisso.Acho que têm sempre onde se apoiarem, nunca estão sós. repara quando morre alguém, se quem cá fica acredita noutra vida parece que não sofre tanto, porque foi para uma vida melhor e todas essas merdas. Não é que estamos muito espirituais para final do ano?

Sílvia disse...

Ui que discussão teológica que para aqui vai... medo!!

Gado a necessidade de explicar tudo não é uma fraqueza, faz parte do Ser Humano saber, explicar e justificar tudo.

A Fé também não a considero uma fraqueza, afinal é mais difícil acreditar no que se vê, ou no que não se vê?!

A conotação tem mesmo que ser positiva, porque de negativa não tem nada. Há vários estudo que indicam que a fé faz bem à saúde, há estudos em pessoas com cancro que mostram que aquelas que acreditam num Deus têm mais probabilidade de cura. Os centista sabem disso, só ainda não sabem explicar o porquê, mas acreditam que a parte do cérebro activada quando uma pessoa reza está ligada ao sistema imunológico.

Mesmo na dicotomia católica e mulher da ciência consigo conciliar as duas coisas!

Seria interessante ler:
http://saude.abril.com.br/edicoes/0320/bem_estar/conteudo_533899.shtml

http://cienciameditativa.blogspot.pt/2008/10/entrevista-com-herbert-benson-para.html