quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"Nego totalmente a acusação de assédio sexual", afirma D. Carlos Azevedo

In Expresso
"As pessoas que acolhi, que me procuraram, feridas na sua história e que eu entendia, não as excluo do meu amor e da minha dedicação se me contactam. E conviver, estimar, sem exclusões, procurar caminhos de vivência feliz para quem experimentou limites dramáticos da condição humana, quaisquer que sejam, tem trazido suspeita e atitudes de ambiguidade que me fazem objeto de má-língua"
De repente lembrei-me do Michael Jackson, mas não sei bem porquê.

De qualquer forma, a notícia apanhou-me completamente de surpresa, porque obviamente estava á espera que viesse reconhecer as acusações. Também me surpreendeu que a igreja, contra o que é seu apanágio, não tenha atuado prontamente na busca da verdade e defesa das vítimas. Em todo o caso, prontamente é sempre um ponto de vista, porque afinal de contas os relatos são de 2010, remontam aos anos oitenta e os anos para a igreja devem ser como os anos de cão. O que é que são trinta anos para quem já leva dois mil?



3 comentários:

Sílvia disse...

Isso para mim é completamente "cagativo", peço desculpa pelo meu francês, mas neste momento não me surge nenhuma (outra) expressão em português!!
Pelo que percebi o senhor assediou adultos, logo neste caso não se trata de pedofilia. A igreja (igreja e não fé, ou religião) é uma empresa e como em qualquer empresa há esse tipo de situações, chefes a fazerem-se a empregadas/os, professores a fazerem-se a alunas e o contrário, etc. Isso costuma vir no jornal?! Pois, adiante!

A mim o que me incomoda mais do que isso, que acontece em todo o lado, é a reforma do D. Januário! O senhor bispo das Forças Armadas tem uma pensão mensal de 3687 euros, mais 737 euros do suplemento da condição militar. Portanto, 4424 euros por mês, pagos à minha (nossa) conta.

F***-se, p*** que pariu, deve ter sido do que ele trabalhou, devia ser um cheiro a suor à beira dele! Isso é que havia de vir no jornal todos os dias até ele dizer que abdica de parte da reforma!

RCA disse...

Sílvia, a habitual isenção no que diz respeito à igreja?

Sílvia disse...

Isenção de impostos?! Acho mal. Tipo, o Vaticano é todo livre de impostos, a gasolina lá é ao preço da uva mijona! Acho mal, claro que acho mal.
Mas eu própria já pensei abrir uma igreja!!

(Se estás a falar do caso específico, não posso comentar, porque sinceramente não sei bem o que se passou. Só sei o que li aqui e não dá para perceber o contexto. E muito sinceramente, não me quero nem preocupar com isso.)