sábado, 31 de agosto de 2013

Voar

Sou só eu que ao ouvir as hospedeiras de bordo dizerem "os coletes de salvação podem ser encontrados debaixo dos assentos", considero a probabilidade de ser uma piada das companhias de aviação e não estarlá nada?

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sabão macaco

Então é assim, um gajo vai ao dermatologista porque tem um bocadinho de dermatite, a ver se o tipo, supostamente uma barra, resolve a coisa definitivamente e, na volta do correio, ouve: lave sem sabão! Pior: lave menos ou nem lave!

Assim, sem espinhas nem pré-aviso. Pelos vistos, nós, a malta ocidental, esquece-se que a água da torneira já vem cheia de desinfectantes e, não contentes com isso, ainda espeta com geles de banho, tónicos, bálsamos e o que mais houver, basicamente rebentando com a barreira hidrolipídica da pele, foi o gajo que disse, não eu, e é um ver se te avias de vermelhidões, borbulhas e comichão. Parece que a natureza também pensou nisto e quanto mais porcarias pusermos, mais difícil é restaurar o equilíbrio. Se a pele precisar de produzir gordura, vai produzi-la, se não precisar, vai entreter-se com outra coisa qualquer.

Como a coisa me pareceu sensata e o tipo não deve estar numa cruzada contra a indústria cosmética, sou capaz de experimentar o conceito. Até encontrar a medida certa, não se surpreendam se ao chegarem ao blog encontrarem um bocadinho de sarro no ecrã...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Fazer a mala

Para as férias de oito dias na praia estive para fazer a mala de forma absolutamente organizada. O plano era colocar a roupa pela ordem em que ia ser utilizada: primeiro dia, manhã - calções de praia e t-shirt; primeiro dia, final de tarde - boxers, polo, bermudas; segundo dia, manhã - calções de praia e t-shirt, e assim por diante. O plano acabou abortado porque só tenho quatro calções de praia e não me consegui convencer a quebrar a regra, nem a comprar mais calções.

Agora, para as férias culturais, ou de viagens a cidades ou lá o que é que ela lhes chama, voltou-se a colocar o desafio. Cinco dias, quatro noites. Será possível fazer tudo com uma mala de cabine? A pergunta é meramente retórica, porque no ano passado vimos um casalinho de putos a viajar oito dias para a República Dominicana com duas malinhas de cabine, daquelas que cabem as duas ao mesmo tempo no medidor da Ryanair e o tipo ainda levava sapatilhas para correr. Portanto, sim, cabe tudo, desde que um gajo seja grande mestre em origami e consiga dobrar a roupa toda em quadradinhos minúsculos.

A coisa comigo não resulta, porque sou, digamos, um tudo nada obsessivo no que respeita à antecipação de imprevistos. Vai daí, quatro polos para andar durante o dia, duas ou três camisas para jantares especiais, cinco ou seis pares de boxers, uma t-shirt para dormir, outra t-shirt para o que for, umas calças de ganga para o caso das primeiras se sujarem, umas bermudas, havaianas para a piscina, outras sapatilhas. E ainda não entrei na higiene pessoal e medicamentos, carregadores, patinho de duche e ursinho de peluche...

sábado, 10 de agosto de 2013

Trip Advise(r)

Ok, depois de dezanove horas de voos e aeroportos, e dois dias de jet lag, aqui fica o que de mais importante retive destas férias: quando lerem no trip advisor: há muitos italianos, que circulam em grupos e que, não sendo agressivos ou desordeiros, falam um bocadinho alto; leiam isto: os filhos da p*** dos italianos parece que se reconhecem à distância e mesmo antes de ouvirem falar já se estão a sorrir e a saudar. Organizam-se expontaneamente na praia em grupos com nunca menos de dez indivíduos e falam todos ao mesmo tempo horas seguidas, alto para cara***. E, se a Itália realmente dita as tendências de moda, é melhor começarem a escolher a vossa tatuagem.